A ventilação não invasiva (VNI), começou a ocupar espaço de forma mais significativa para pacientes com insuficiência respiratória na década de 80, porém o uso de mascara facial para ventilar pacientes com pressão positiva foi primariamente realizado por George E. Fell, professor de fisiologia e microscópia na Universidade de Niágara, desenvolveu um fole ativado manualmente, que foi conectada a um tubo e uma máscara facial bem ajustada. Uma válvula ativada pelo dedo que foi fechada para permitir a inflação dos pulmões pelo fole e a expiração era de forma passiva quando se abria a válvula para a atmosfera. Foram tratados com sucesso cerca de 15 pacientes com overdose de ópio.
Atuamente a indicação de VNI é vasta, engloba insuficiência respiratória tipo I e tipo II assim como também o seu uso como coadjuvante de conduta terapêutica visando mobilização de secreções na árvore traqueobrônquica, otimização da capacidade residual funcional através de técnicas de expansão pulmonar, coadjuvante ou facilitadora do processo de desmame da assistência ventilatória invasiva e em alguns casos de apnéia obstrutiva do sono.
Didaticamente e na prática clínica, a VNI pode ser classificada em suporte tipo I – Aplicação de VNI em condições nas quais a cessação do suporte ventilatório pode provocar a morte iminente do paciente e, suporte tipo II – Aplicação da VNI em condições nas quais o suporte ventilatório pode conferir benefícios clínicos, mas sua cessação não implica em risco de morte imediato.
O sucesso da VNI está relacionado a diversos fatores os principais são:
I - Correto diagnóstico da condição clínica – esta condição está relacionada diretamente ao sucesso do suporte ventilatório. A VNI pode ser a conduta de primeira escolha como suporte ventilatório em insuficiência respiratória tipo I, porém o diagnóstico da causa da insuficiência respiratória poderá ser ponto decisivo para a não indicação do suporte não invasivo;
II – Correta indicação – indicar a VNI para os casos onde temos realmente possibilidade de sucesso e não fazer tentativa de VNI para todos os casos de insuficiência respiratória de forma indistinta, visto que este tipo de conduta pode retardar o momento de intubação e suporte invasivo colocando em risco a condição do procedimento de intubação;
III – Interface adequada para o paciente e o objetivo do suporte ventilatório – atualmente temos disponibilidade de diversos modelos de interface para melhor acoplamento ao rosto do paciente, ofertando mais conforto e menor pressão de compressão da interface contra a pele, assim como também interface relacionada ao objetivo do suporte ventilatório não invasivo. Um dos pontos cruciais para o sucesso e adesão do paciente ao tratamento quer seja de curta ou longa duração, é o conforto do paciente em relação ao ajuste da interface;
IV – Ajustes ventilatórios com estratégia direcionada para o objetivo do suporte – O suporte ventilatório é instituído com determinado objetivo, desta forma atingir este objetivo vai depender da estratégia ventilatória, estabelecida através dos ajustes de parâmetros ventilatórios para cada condição clínica;
IV – Reavaliação da possibilidade de falha do suporte ventilatório – A avaliação do insucesso da VNI é crucial para evitar o uso prolongado do suporte ventilatório levando a uma condição de intubação não favorável ao paciente. Um dos escores que pode ser utilizado para predizer a falha na primeira hora de terapia é o escore HACOR, podendo ser usado nas suas duas versões para insuficiência respiratória hipoxêmica e hipercápnica. Por Dr. Wildberg Alencar
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